Ela te apoia, te suporta, te reprime. Por vezes pode ficar
balançada, mas logo sara e volta do ponto de partida. Ela faz você sentir
vergonha por ter parado de postar no blog, faz você voltar atrás e pedir
desculpas a quem ofendeu. Quando nos esquecemos, ela nos faz lembrar. Ela faz a empatia ser algo rotineiro, faz o amor ser permanente,
acolhe a alma, traz de volta as lembranças. Segura em nossa mão e nos dá vida.
Ela não é uma só, são várias em uma. Ela está presente naquele
e-mail dolorido de despedida, nas longas conversas com o namorado, nos vídeos
engraçados, nas reflexões mais profundas sobre a vida, na conversa de fim de tarde com a família... é onipresente. Ela que
não se define como um sentimento ou simples adjetivo me faz sorrir quando as
coisas deram erradas.
Ela deixa saudade, mas também deixa o bar sempre mais
gostoso. Ela faz as redes sociais serem mais interessantes do que realmente
são. Ela traz responsabilidades e te faz crescer, mesmo quando as conversas são
das mais infantis. Ela te atende no meio de uma briga. Ela causa um ciumezinho
bobo de vez em quando.
Ela faz tudo isso por mim, tudo isso por todos que entendem
sua dimensão. Ela não tem gênero, idade ou justificativas, quando aparece sabemos
que chegou e, para mim, se chega é pra ficar.
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Ela é essencial.